segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Renda-se a esta beleza

Dentre as muitas heranças portuguesas que carregamos desde a colonização, uma das mais bonitas é a tradição das rendas. Essa arte de tecer criando tramas e desenhos rebuscados com linha nos foi trazida de além-mar e absorvida pela nossa cultura, tornando-se um elemento rico de arte e beleza.

Na moda, nem sempre ela aparece, mas se você for ao nordeste ou ao sul, verá que essa tradição segue sempre viva no litoral do país.

Falamos muito sobre rendas francesas, mas você conhece as rendas brasileiras?

A renda de Bilro é muito conhecida no sul do país, principalmente em Santa Catarina, mas também pode ser encontrada no nordeste. Sobre a almofada é preso um papel que será perfurado com alfinetes ou espinhos para fazer a marcação do desenho. Os fios, presos nos bilros (bastões de madeira) são trançados sobre o desenho.

Foto: Marcos Muzi








A renda Irlandesa, declarada Patrimônio Cultural do Brasil pelo IPHAN em 2009 é de encher os olhos. Como ela usa fita, além dos fios trançados, adquire uma cor e um brilho que surpreendem quem a vê. Ela também é feita sobre um molde de papel. Ela é mais encontrada em Sergipe e na cidade de Santa Rosa de Lima, no mesmo estado, são usadas fibras de bananeira para criar a renda.






A renda Frivolité, como o nome sugere, provavelmente surgiu na França. Aqui também a conhecemos pelos nomes Espiguilha, Pontilha ou Rendilha. Diferentemente das outras, essa renda não usa nenhum tipo de apoio, mas sim os dedos e uma agulha (navete). Segura-se a linha e se movimenta a agulha formando os fios. É mais comum em São Paulo, Paraná e Piauí.





A renda Filé é também conhecida como renda de pescador. Suas origens vêm da Pérsia e do Egito, mas foi trazida ao Brasil pelos portugueses. Ela é feita sobre uma base que lembra uma rede de pescar presa a um bastidor para ficar firme no lugar. A agulha usada se parece à agulha usada por pescadores para tecer suas redes, por isso se diz que "onde há pesca, se faz filé". É encontrada mais comumente em Alagoas e no Ceará.





A renda Nhanduti (Ñanduti) ou Tenerife, tem sua origem na Espanha, na ilha de Tenerife, nas Canárias. Foi trazida para a América e no Paraguai ganhou o nome guarani Ñanduti, que designa a teia de aranha, radial e circular como o desenho dessa renda. Ela é feita em um tear circular e depois os círculos são emendados para criar a peça desejada. É mais encontrada na região Sul e no estado de São Paulo.




A renda Renascença, como o próprio nome sugere, surgiu no periódo renascentista na Itália. Alguns historiadores apontam para uma origem árabe, mas nada foi determinado ainda. A renda foi trazida para o Brasil durante o século XVIII. Ela é tecida com agulha e linha utilizando uma fita como suporte, presa ao molde onde fica o desenho da renda. Podemos encontrá-la em Pernambuco e na Paraíba. Essa é a renda mais adorada por noivas, por ser uma das mais delicadas.






Infelizmente, o trabalho manual ainda é muito pouco valorizado no país e a tradição da renda pode se perder. Muitas pessoas não conseguem perceber que a renda que a máquina faz em poucas horas leva dias e até meses para ser feita à mão. É um trabalho minucioso, perfeito, único que carrega toda uma tradição cultural, uma riqueza de detalhes, histórias de uma vida e do nosso próprio país. Quando tiver a oportunidade de ver uma renda dessas ao vivo, ative todos os seus sentidos, para enxergá-la como o tesouro que ela é.

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

Pensando a escravidão na moda, os preços superbaixos das fast-fashion e o (seu) consumo.



Ontem eu vi um documentário que trouxe à tona muito mais do que ele dizia. Sob o nome "Escravidão na moda", o filme exibido no GNT.DOC trata de um projeto no qual três jovens noruegueses (média de 20 anos) teriam que passar alguns dias no Camboja vivendo como trabalhadores da indústria têxtil. A princípio eles não sabiam o que fariam lá.

Para contextualizar, o Camboja é um dos maiores centros têxteis de baixo custo no mundo. Produz para marcas como H&M e Mango. 

Um trabalhador cambojano ganha US$130 por mês e só de aluguel por um quarto sem cama e um banheiro que não é mais do que um buraco no chão mais luz e água esse trabalhador pagará US$50. A trabalhadora que participou do projeto tem 19 anos e contou que gasta com roupas pra ela de US$1 a US$2 a cada seis meses. Ela compra no mercado da cidade. Não pense em um mercado grande e vistoso, mas sim em um lugar pobre, sujo, com mercadorias usadas e muita coisa de pouca qualidade. 

Os jovens escolhidos eram grandes consumidores de moda: a blogueira mais importante da Noruega, um rapaz que compra mais do que pode usar e uma garota que mistura roupa de moda com roupa vintage.

No primeiro contato, tudo lhes pareceu mais leve do que realmente era. Tiveram a sensação de que mesmo com uma vida difícil, esses trabalhadores eram felizes, afinal de contas, eles já nasceram nessa vida, não é?

A surpresa veio após a visita a uma trabalhadora, entendendo como era a vida dela e descobrindo que teriam que viver como ela. Dormir na sua casa, acordar às 5h30 e trabalhar de 8h a 12h / dia sem parar. A única pausa é para o almoço. Come-se sentado no chão, uma comida que já está a algum tempo exposta ao tempo e às moscas. Os participantes tiveram nojo de tocar na comida, mas lhes pareceu uma ofensa não comer com os outros. Uma delas comentou que havia larvas no peixe.

Depois de um dia de trabalho, duas coisas foram bem marcantes: o fato de realizar uma única função (uma única costura, sempre a mesma, na roupa) e também ganhar somente US$3 por essas 12h de trabalho no calor escaldante, sem nenhum conforto.

Existem manifestações no Camboja pedindo que o salário aumente para US$160 para que os trabalhadores possam pelo menos se alimentar corretamente.

Após todas as provas, vemos uma mudança significativa de pensamento nos três jovens, principalmente após a conversa com a jovem cambojana que os acolheu: descobriram que ela queria ser médica, mas teve que deixar o colégio porque sua família não podia mantê-la estudando. A mãe morreu de fome quando ela ainda era um bebê e desde então ela e os irmãos foram criados pelo pai. Os trabalhadores não têm direitos, então consequentemente não têm descanso nem dinheiro para ter um pouco mais de qualidade de vida.

Para ver o documentário com legendas, clique aqui.

Pensando em tudo isso, chegamos a várias questões:

- a roupa super barata que compramos lá fora se deve unicamente à escravidão desses trabalhadores. Como as grandes fast-fashion pagam uma ninharia para essas pessoas, fica fácil cobrar 10 euros por uma peça. A gente reclama muito dos preços das roupas no Brasil, mas nunca questionamos o por quê de serem tão baratas na Europa.

- vem crescendo no mundo o fenômeno bespoke. Trata-se de ter uma peça ou acessório feito especialmente para você. Pode ser uma roupa, um sapato, uma joia. A questão é que cada elemento é feito a mão, com cuidado e totalmente pensado para ficar perfeito no seu corpo. Isso tem um preço, mas faz com que a peça seja única, o contrário do fast-fashion.

- toda essa conversa nos faz pensar também no consumo. Você já parou para pensar quanto gasta em roupas e acessórios por mês? Quando vai comprar algo, você pensa se realmente precisa daquilo ou se compra pelo hábito de comprar? Você tem peças esquecidas com etiqueta no seu guarda-roupa? Você usa suas peças com frequência, ou usa sempre as mesmas e deixa um monte de coisas esquecidas no fundo do armário? 

- você sabia que o dono da Zara é hoje o homem mais rico do mundo? Ele já fez parte de um escândalo de escravidão como o do vídeo. Agora eu pergunto: se ele é tão rico, dar condição de trabalho e vida para esses trabalhadores o faria menos rico?

Da próxima vez em que for comprar uma roupa em uma fast-fashion pense que o seu troco é mais do que um trabalhador cambojano ganha por 12h de trabalho. Isso tudo põe o consumo em perspectiva.


Para pensar hoje e na próxima ida ao shopping.

Até mais.

domingo, 1 de novembro de 2015

Joia de significado


Após a consagração das pulseiras de charms que chegaram ao Brasil pelas mãos da Swarovski (austríaca) e mais recentemente pela Pandora (holandesa), e viraram hit no país, a Vivara inova na maneira como você pode carregar os símbolos dos seus momentos mais importantes.

A marca acaba de lançar o colar Life Secrets, que é formado por uma cápsula de vidro e prata, dentro da qual você pode depositar pequenos secrets (os charms) formando infinitas combinações. Ainda pode ser acrescentado um aro com cristais ou uma base de madrepérola ou ágata para tornar seu colar ainda mais sofisticado. Uma bela corrente finaliza a peça.

Ótima opção para presentear, assim como para as mamães que querem sair do lugar-comum dos pingentes de bonequinhos. 

É o clássico renovado.


quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Joelho ralado



A moda lá fora em se falando de jeans é a calça com um rasgo em cada joelho... e só. Sim, não precisa mais ter uma calça meticulosamente desgastada. Um único rasgo em cada joelho já te faz estar in na nova estação.







Já rasgou a sua?

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Chanel para o inverno 2016

Ah, Chanel... nenhuma maison causa tanto furor no mundo da moda como a grife francesa criada por Gabrielle Chanel no começo do século XX. Ano tras ano todos os olhares se voltam para a sua passarela, esperando para ver em primeira mão o que o Kaiser Karl Lagerfeld, com sua cabeça pululante de ideias, criou para a nova estação.

Eu me pergunto sempre se, caso Mademoiselle Chanel estivesse viva, aprovaria suas criações. Muitas delas se afastam da elegância que ela imaginou para a mulher do novo século; por outro lado, Gabrielle sempre pensou em conforto e praticidade, coisa que Karl consegue adiantando-se às tendências do street style. Não estaria ele seguindo os passos de Chanel?

Vejamos a seguir:

Chanel / Inverno 2016

O tailleur: Do veludo ao matelassado, passando pela transparência, a peça foi revisitada e reinterpretada de maneira moderna e antenada.






O vestido: Ah, o veludo... apareceu em várias peças como protagonista da coleção.




O brilho: Apostando nas festas de final de ano, a marca também lança peças com muito brilho em bordados e fios.




Volumes: camadas, bordados e balonês estão presentes em várias das peças da coleção com papel protagonista.






Em qual tendência você aposta?




quinta-feira, 16 de abril de 2015

O adeus de Gisele

A primeira entrada
Foto: Aurea Calcavecchia

Ontem foi um dia histórico para a moda. A maior modelo de todos os tempos - a mais bem paga, a mais desejada, a que aumenta consideravelmente as vendas de qualquer marca que represente - se despediu das passarelas.

Foi na atual edição da SPFW que Gisele Bündchen decidiu desfilar pela última vez pela Colcci, marca da qual é garota-propaganda há 10 anos. Só no primeiro ano Gisele conseguiu alavancar as vendas da marca em 40%!! Não é para qualquer uma. Gisele também queria se despedir das passarelas em terras brasileiras, afinal, ela é a cara do Brasil.

Na noite da despedida, a família Bündchen junto ao marido da top Tom Brady estavam na primeira fila e aguardavam ansiosos a entrada da top na passarela. No backstage dava para ver Gisele nervosa antes de sua última passarela. Quando a top apareceu, a plateia veio abaixo e ela deslizou como sempre, com seu andar de gata.

Os pais de Gisele na primeira fila: Vania Nonnenmacher e Valdir Bündchen
Foto: Flavia Akemi

Tom Brady, que chegou pouco antes de o desfile começar
Foto: Caio Ramalho

As irmãs Gabriela...
Foto: Flavia Akemi

... e Raquel, com a filha no colo. 
                                                   Foto: Flavia Akemi

O look da primeira entrada
Foto: Marcio Madeira

Na sua segunda entrada, com vestido listrado, foi mais difícil segurar as lágrimas. Ao deixar a passarela pudemos ver claramente que a top chorava. Sem deixar de lado o profissionalismo, Gisele correu para fazer sua última troca de roupa.

A roupa da segunda entrada da top.
                                                  Foto: Marcio Madeira

Na sua última entrada, após a fila final, todas as tops amigas de Gisele, que foram convidadas por ela para participar do desfile, entraram com camisetas que traziam imagens da über model estampadas e com frases ditas por ela nas costas. Após o posicionamento de todas, Gisele entrou com o sorrisão de sempre, e após o agradecimento ao público, não pode mais se conter e as lágrimas vieram aos olhos. Gisele, profissional que é, tentou sair rapidamente da passarela sem que as pessoas pudessem vê-la chorar, mas foi impossível. A emoção estava no ar!

Gisele foi aplaudida e ovacionada e pé por todos os que estavam ali presentes. Foram 20 anos brilhantes de carreira.

Fernanda Tavares brinca com a amiga após sua última entrada...
Foto: Moda Estadão

... e em seguida a abraça forte. Aliás, durante todo o desfile pudemos ver a emoção de Fernanda por conta da despedida da amiga. Afinal de contas, são amigas desde o começo dos anos 90, quando faziam editoriais para a Capricho.
Foto: Moda Estadão

Gise entre as amigas: Carol Ribeiro, Luciana Curtis, Ana Claudia Michels, Fernanda Tavares e Carol Bittencourt.
Foto: Moda Estadão

Gisele com a energia de sempre, mas visivelmente emocionada
 Foto: Moda Estadão

Ao sair da passarela, a top não pôde conter a emoção.
Foto: Aurea Calcavecchia

E para quem não viu, aí vão os melhores momentos do desfile!


Abaixo, algumas outras imagens do desfile e informação sobre a carreira da nossa über model:


As passarelas nunca mais serão as mesmas...

quinta-feira, 9 de abril de 2015

E se sua Barbie tirasse a maquiagem?

Desde que eu me entendo por gente - e todas as gerações que vieram depois também - eu vejo bonecas perfeitas, maquiadas, perfeitamente penteadas e totalmente fora da realidade. Elas são o símbolo da mulher ideal, aquele que a sociedade quer nos fazer acreditar que desejamos. Será que é assim mesmo? Será que toda menina deseja ser como a Barbie, viver como ela, ter o namorado, o carro e a casa dela? Ou será que lá no fundo o nosso desejo era outro? Quem sabe não era ter uma boneca igual a nós, que se parecesse com a gente, que tivesse nossos olhos, nossas roupas e nossos cabelos? Uma que nos acompanhasse nas brincadeiras, nos nossos sonhos, nas nossas aventuras?

Pois existe uma mulher, como eu e como você, que pensou nisso e decidiu tirar a maquiagem de bonecas que encontrava em antiquários e em alguns "bota-fora" americanos. São Barbies, Bratz e outras do mesmo estilo que costumamos ver cheias de maquiagem e roupas chamativas nas lojas de brinquedos. Depois de apagar seus rostos, ela começa do zero desenhando olhos e bocas mais normais. Sua mãe, como uma mãe de menina, faz roupinhas de tricô como as que costurou para a filha quando criança. Desse jeito surgiu um novo movimento inesperado: mulheres no mundo todo, após saber da ideia dela, começaram a fazer o mesmo e o resultado... o resultado você vê no vídeo abaixo.




Para saber mais: Tree Change Dolls

quinta-feira, 12 de março de 2015

Sua acne pode indicar algum problema de saúde

Todo mundo em algum momento da vida já teve problemas com acne - se não teve, meus parabéns! Você é uma exceção. Sempre pensamos nela como um problema superficial, mas muitas vezes não se trata somente de uma irritação da pele por alimento ou oleosidade: o problema pode vir bem de dentro de você.

O meu conselho para mulheres é sempre associar o tratamento do dermatologista com visitas ao ginecologista. Eu fiz tratamento com Roacutan quando nada mais deu certo, mas depois vim a descobrir que tenho ovário policístico, e este problema hormonal não se resolve com o medicamento citado. Resultado: depois dos 30 as espinhas voltaram com tudo.

Cada caso é um caso e precisa ser analisado por um especialista, mas o objetivo deste post é mostrar um vídeo muito interessante que eu encontrei que fala sobre este tema. O vídeo é de uma garota chinesa que fala sobre as técnicas milenares de identificar problemas internos por causas externas, como na técnica do do-in. Neste caso é um mapeamento do rosto que mostra como cada área que apresenta acne está ligada a um órgão vital.


 

Alto da testa: Intestinos
Área próxima às sobrancelhas: Mente (preocupação e stress)
Orelhas: Rins
Abaixo das sobrancelhas: Fígado
Bochechas: Pulmão
Nariz: Coração
Queixo: Estômago e intestinos
Entre queixo e bochechas: rins e órgãos reprodutores

Sei que muita gente não acredita neste tipo de medicina, mas eu acho que não custa dar atenção aos órgãos ligados às áreas afetadas. Quem sabe resolvendo estes problemas a acne também não some?

Boa sorte!

sábado, 28 de fevereiro de 2015

Bem vestida até debaixo d'água!

Sou uma pessoa saudosista e não nego. Quando me lembro de algo que fez a minha felicidade no passado e que não existe mais, automaticamente me vem o pensamento de "por que aquilo não existe mais?"... Isso acontece com um item do qual só nos lembramos na temporada de chuvas (que não deu as caras este ano), e que não entendo o motivo de só existir para crianças: a capa de chuva.

Tem coisa mais prática? Você podia levar numa sacolinha e depois cobrir todo o corpo com ela e não só a cabeça, que é o que protege o nosso bom e velho guarda-chuva. Fuçando a internet na esperança de mais alguém amar este item, descubro uma marca francesa chamada Wanda Nylon, cujo nome já promete, só trabalha com itens para chuva!

   
Essa capa é tudo que eu queria!


Para as mais básicas também tem!


O melhor é que não são poucos os itens, muito menos sem graça. Suas coleções são cheias de estilo, para que você saia de casa confortável e com a certeza de que não vai se molhar!

Quero muito um chapéu desses!

O vestido não é lindo?

Você não ia amar uma saia dessas?

Para meninos ousados...


...nem tanto...

...ou simplesmente básicos.

A marca tem loja virtual no site. Só olhar lá para escolher seu item preferido! Tomara que no Brasil alguém tenha uma ideia igual.

Para saber mais:

Wanda Nylon


quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Passo firme



Já faz um tempo que estamos vendo as controversas flatforms nas passarelas e sites de street style. Não é lá o sapato mais bonito do mundo, mas a grande vantagem é ser confortável, além de garantir a altura que perseguimos com saltos altíssimos.

A flatform é uma sandália plana com plataforma, diferente dos creepers que eram oxfords com plataforma. São variações sobre o mesmo tema. Como a Europa segue para a temporada de calor, vemos as flatforms avançando valentes para os sites de moda e por aqui nós seguimos a trilha.

Veja a seleção:

Luiza Barcelos na Dafiti



Flatform Shutz

Céline Fall '14/'15


Kate Spade


Piccadilly


Takoon spring 2015

Vai se arriscar?